Replanejamento

Imprevistos acontecem, isso é fato. Mas a determinação de querer levar um grande plano para frente é o que determina o seu sucesso ou seu fracasso. A primeira reação que se tem com um grande obstáculo é o desespero e a crença de que as coisas não vão dar certo. Mas é necessário achar um contorno, um desvio para um caminho seguro novamente.

E foi isso que eu encontrei essa semana, pouco depois de postar meu último post. Confecionei a alguns amigos os problemas encontrados para a realização da viagem e prontamente surgiram diversas alternativas do que fazer.

O fim do namoro tornou-se uma desculpa fraca: não há porque desanimar. Os planos tem que manter-se firmes, pois a viagem em si é um plano e uma conquista estritamente pessoais, e pela sua natureza, dependem unica e exclusivamente de uma pessoa: eu mesmo.

Os outros problemas, não revelados aqui (não o faço por falta de informações mais precisas) também deixaram de ser problemas à partir do mundo em que meus amigos sugeriram alternativas para o planejamento da viagem.

Muita coisa está mudando e muita coisa vai mudar, mas o mais importante é não deixar a peteca cair. Agradeço às pessoas, que em meio a escuridão, trouxeram essa luz para minha vida. Agora é hora de replanejar.

Enquanto isso, na vida real

A vida não dá tréguas. Muita coisa aconteceu desde meu último post. Grandes reviravoltas que de alguma maneira, afetaram o curso da minha viagem. Em menos de 3 meses, comecei um namoro e o mesmo terminou. Questionei as prioridades que dei a minha vida e cheguei a conclusão de que, me formar, agente fundamental para que essa viagem ocorra, talvez estivesse demasiadamente em segundo plano. Defini uma nova prioridade: ela.

Nesse meio tempo corri para tentar escalonar minhas tarefas da melhor maneira possível para atender todos os gostos: o namoro, a entidade onde faço trabalho voluntário, meu serviço, minha faculdade. Comecei bem e botei muita coisa em ordem. Deu uma semana, e devido a alguns problemas, acabei me desmotivando a me organizar melhor.

Veio o fim do namoro e este plano de viagem jogado novamente na mesa, com muitas peças de um quebra-cabeça por arrumar. Tudo anda como antes: meu projeto de TCC, o trabalho (que financiará essa viagem), acredito que me formarei de verdade no final desse ano (mal posso acreditar). Mas onde está a vontade de viajar agora, quando tudo parece ter ruído?

E por mais que eu tenha forças para viajar, outro fator, que evidenciarei mais pra frente, bota em risco o esquema da viagem como ela foi concebida.